Como o Sistema Frigosoft Auxilia no Controle de Rendimento de Carcaça

O rendimento de carcaça é um dos grandes desafios que existem na relação comercial entre produtor rural e frigorífico. Na maioria das vezes, o produtor de carne não fica satisfeito com o resultado de rendimento do lote, o que leva a questionamentos de toda natureza, gerando desconfiança, desentendimentos e muitos transtornos. Enquanto os compradores tentam pagar menos pela matéria-prima, os produtores querem tirar o maior lucro possível com a comercialização do animal, e nisto surgem os conflitos.Confira neste artigo como a inteligência do Frigosoft auxilia no controle de rendimento de carcaça! Mas antes de falar de rendimento, vamos entender o que é a carcaça. O QUE É A CARCAÇA BOVINA? A carcaça representa o boi abatido, sem a cabeça, patas, rabo, mamas, no caso das fêmeas, testículos no caso dos machos. Além do couro, ossos e gordura. Para complementar a informação, outro aspecto importante é o peso vivo. Esse número representa quanto o bovino pesa na balança. Ou seja, é o peso total do animal vivo. Geralmente, os bovinos são pesados antes do embarque para o frigorífico. RENDIMENTO DE CARCAÇA Entende-se por rendimento a quantidade de carcaça gerada pelo animal vivo após o seu abate, ou seja, o rendimento é, quanto do animal, em termos relativos, é constituído de carcaça. Geralmente, o que se busca no animal de corte é obter o máximo de carcaça e o mínimo de não-constituintes da carcaça. Em outras palavras, busca-se alcançar o máximo de rendimento. Entre os fatores que podem influenciar o rendimento da carcaça estão o tempo de jejum, categoria do animal, dieta alimentar, raça e genética são determinantes para opeso final pós-abate. Mas com a Indústria 4.0 também é possível utilizar tecnologias como o Sistema Frigosoft, especialista em processos produtivos em frigoríficos, para gerenciar os processos produtivos, otimizando a produção e o controle de rendimento do produto. Com o uso de um bom sistema é possível realizar diversos apontamentos como a compra e transporte do boi, fazer a recepção e registros do abate, tipificar a carcaça, entre outras etapas. Os apontamentos de dados na produção são realizados através de coleta automática de pesos das balanças, leitura de código de barras ou sensores de passagem, coletando dados em tempo real, gerando informações precisas, garantindo exatidão no controle de estoque, controle de custos e análise de rendimentos. Através da integração com as balanças, o sistema Frigosoft faz o aferimento e o registro do peso de cada animal no momento da entrada no frigorífico, ainda vivo e antes do abate. E através da integração com o Sistema ERP Atak, ele cruza as informações dos dados de peso com a identificação de cada animal registrado no DIA (Documento Identificação Animal), coletados pelo SISBOV. Após o processo de abate e sangria, a carcaça do animal é pesada novamente, uma a uma. Enquanto o sistema Frigosoft se encarrega da coleta e registro de dados, que serão somados para obtenção do rendimento de carcaça. Através do cálculo o sistema apresenta o primeiro rendimento da carcaça, o de abate, antes da lavagem para o resfriamento nas câmaras frias. São considerados como bons rendimentos de carcaça valores superiores a 54%. RENDIMENTO DE QUARTEIO Após o resfriamento, a carcaça bovina é direcionada para o processo de quarteio, inspeção e tipificação. No quarteio são realizados os cortes de carcaça, geralmente em seis partes: duas traseiras, duas dianteiras e duas costelas. Que serão pesadas novamente, após o resfriamento, e identificadas com etiquetas geradas pelo sistema, através da coleta de informações e dados do produto. Nessa parte do processo, a inteligência do sistema Frigosoft fará os apontamentos, coleta e impressão dos dados, através da integração com as balanças e impressoras.E com os dados coletados da balança é feita a soma de todas as partes dos quartos, comparando com o peso do rendimento do abate, que vai gerar um relatório de rendimento de quarteioou rendimento de carcaça fria. RENDIMENTO DE DESOSSA Nesta etapa ocorre o corte e a desossa das carcaças resfriadas, tendo duas finalidades: serem divididas em porções menores para comercialização ou serem processadas para produtos derivados (Amaral, 2010). O ato de desossar a carne é uma prática com grande impacto na qualidade, certificação e preço do produto final. Ela representa a produção de cortes menores com ou sem osso. O objetivo principal dessa etapa é agregar valor ao transformar os cortes primários (quartos) em cortes menores e mais comerciais. Além disso, após a desossa e padronização, os cortes recebem embalagem primária (em contato com o produto) e embalagens secundárias (caixas) e são armazenados em câmaras frias até sua expedição. LEIA TAMBÉM: Rastreabilidade: A importância da tecnologia na segurança da carne Investir na informatização do chão de fábrica garante mais profissionalismo para empresa, mais segurança, e principalmente mais produtividade, porque também contribui para gerenciar o rendimento, inclusive da carcaça. O recomendável é ter um sistema como o Frigosoft da Atak, que seja desenvolvido especificamente para atender as necessidades da indústria de abate de bovinos, sejam plantas destinadas ao mercado interno ou externo, de pequeno a grande porte, seguindo as normas de segurança e qualidade e exigências de cada mercado habilitado.
Indústria 4.0 e as transformações na Indústria de Alimentos

Confira nesta edição o que é a Indústria 4.0 e quais as transformações na Indústria de Alimentos! Será que sua empresa está preparada para viver o que é considerada a quarta revolução industrial? O avanço da tecnologia nas últimas décadas tem sido o principal responsável pelas grandes mudanças que vêm acontecendo na Indústria de alimentos. Influenciando através da transformação digital o alcance de grandes resultados na produção e distribuição de alimentos. Além de maior controle de custos e rendimentos.Essa revolução é considerada a quarta revolução industrial. Antes dela o mundo industrial teve outras três fases de revolução, são elas: Primeira Revolução Industrial Foi no século XVIII que começaram os conceitos de manufatura automatizada, em 1792 tivemos a primeira revolução industrial com a criação da máquina a vapor. Segunda Revolução Industrial A brilhante invenção da lâmpada incandescente em 1879 pelo Thomas Alva Edison marcou a segunda revolução industrial. Com energia elétrica disponível foi realizada a substituição do vapor de água pela energia elétrica na produção industrial. Surge na segunda revolução o taylorismo: racionalização do trabalho e a produção em massa, que foi impulsionada pelo uso da eletricidade (TAYLOR, 1987). Terceira revolução industrial Após a segunda guerra mundial (1939-1945) tivemos novas tecnologias com o propósito de reduzir a participação humana no processo de produção, incluindo componentes eletrônicos nas máquinas, CLP’s (Controladores lógicos programáveis) e robôs. Nasce o sistema Toyota de produção, que consiste na “completa eliminação de todos os desperdícios”, desta maneira, os produtos são produzidos conforme a demanda de mercado. Quarta revolução industrial ou Indústria 4.0 A quarta revolução industrial, que foi chamada de indústria 4.0; Tem como foco o desenvolvimento de processos e produtos mais autônomos e eficientes, e ainda customizar a produção, logística e processos. Na Indústria 4.0 tudo se conecta e a internet industrial é fator determinante para toda a comunicação em tempo real funcionar. Os princípios da indústria 4.0 Capacidade de operação em tempo real: Coletar as informações e acionar os responsáveis para a operação em tempo real possibilitam tomadas de decisão assertivas e no momento certo. Virtualização: a possibilidade de ter uma cópia virtual de todas as informações, dados e processos das fábricas. Com a presença de sensores distribuídos na planta torna possível controlar e rastrear remotamente todos os processos. Descentralização: As máquinas inteligentes e com autonomia realizam ajustes sem a intervenção humana. Atividades como acelerar a produção, reduzi-la, ou até mesmo, encerrar seu funcionamento, são feitas sem a intervenção humana. Orientação a serviços: É o desenvolvimento de softwares customizados direcionados aos serviços da indústria 4.0, proporcionando uma maior flexibilidade e melhor usabilidade quando as soluções são integradas. Modularidade: A modularidade flexibiliza o processo de produção, podendo acoplar e desacoplar os módulos produtivos entre si. Ela permite ações rápidas para atender a demanda dos clientes em menor custo e tempo. Interoperabilidade: É a comunicação e troca de informações entre sistemas ciberfísicos, operadores humanos e fábricas inteligentes. O que tem de diferente na Indústria Alimentícia 4.0 Muitas mudanças positivas já podem ser observadas na Indústria 4.0. Confira abaixo alguns exemplos de como a tecnologia está transformando a indústria de alimentos e bebidas: Rastreabilidade – A indústria de alimentos 4.0 faz a conexão entre o campo e a mesa do consumidor. No modelo da fábrica inteligente é possível realizar o rastreamento completo do produto, acompanhando da origem da produção, etapas de fabricação e distribuição, até a entrega ao cliente. Com esse recurso, a empresa consegue otimizar o inventário, proteger contra a falsificação e controlar, inclusive, lotes específicos. Raio X – O Raio X chega como uma alternativa mais eficiente para identificar contaminantes físicos (como fragmentos de metal, vidro, plástico, osso ou fio de cabelo) durante o processo produtivo. Além de detectar substâncias indesejáveis, o equipamento ganha destaque pela capacidade de informar defeitos na embalagem, peso, trincas e itens incompletos. A ferramenta de inspeção por Raio X se tornou um grande aliado no controle de qualidade. LEIA TAMBÉM: 5 Razões para Automatizar o Controle de Qualidade Gestão de qualidade – Na era da manufatura avançada, as máquinas inteligentes ficam encarregadas pelas atividades repetitivas da fabricação. Os robôs garantem a uniformidade do material, preveem possíveis falhas, corrigem os erros automaticamente e informam com precisão todos os dados referentes à produção. Conte com a nossa solução EasyPAC para automatizar seu controle de qualidade, simplificando os processos de monitoramento, verificação e entrega de relatórios. Por meio de um sistema web de gerenciamento e um aplicativo para registro de monitoramentos, faça todo o controle de qualidade de forma ágil e registre dados que se transformarão em gráficos e relatórios Business Intelligence. Registre dados e transforme em resultados de forma rápida! Embalagens – Na quarta revolução as embalagens são inteligentes e ganham novas funções. Além de disponibilizar as informações, elas passam a contribuir com a conservação dos alimentos. Por exemplo, o pacote pode liberar substâncias para absorver os organismos que aceleram a degradação do alimento. Outra vantagem é a possibilidade de analisar as condições do produto sem precisar abrir o pacote. Melhor planejamento da fábrica – Toda linha produtiva é projetada e testada virtualmente. Após a aprovação e confirmação de que o projeto atende às necessidades da empresa, passamos a ideia para o mundo real. Nesse modelo, as fábricas são construídas de forma mais rápida e com menos custos. Uma conclusão podemos tirar deste artigo, as tecnologias disponíveis hoje permitem que você gerencie sua empresa com eficiência, reduza custos que não são visíveis e melhora consideravelmente a produtividade. ATAK SISTEMAS É EFICIÊNCIA PARA SUA INDÚSTRIA 4.O A Atak Sistemas investe há 28 anos em tecnologia voltada para a Indústria de Alimentos. Tornando-se especialista nos processos produtivos do segmento. E possui em seu portfólio soluções e sistemas integrados, e preparados para atender a Indústria 4.0. Temos sistema como o FRIGOSOFT, por exemplo, que automatiza todo o processo industrial, garantindo rastreabilidade e padronização dos produtos de acordo com as normas do Ministério da Agricultura. Desde o beneficiamento até a emissão da nota e entrega. Além de integração com equipamentos como: balanças, leitores, coletores, sensores e